A parceria tropical entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump parece ter chegado ao fim mais rápido do que novela das seis. Depois de Trump declarar, na ONU, que tinha “química excelente” com Lula, com direito a abraço e tudo, o clima azedou como leite esquecido fora da geladeira em Porto Velho.
O motivo? Os Estados Unidos resolveram aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros e ainda sancionaram ministros do Supremo Tribunal Federal sob ordem do ex-presidente Trump. Ou seja: carinho no discurso, cobrança no boleto.
Neste sábado (18), durante evento em São Bernardo do Campo, Lula decidiu deixar claro que o Brasil não está de bom humor diplomático. Com Fernando Haddad ao lado e estudantes na plateia, soltou o recado:
“Que nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o Brasil, porque a gente não vai aceitar. Não é coragem, é dignidade e caráter.”
A fala foi recebida com aplausos, risos discretos e uma leve sensação de “ih, agora vai”.
Enquanto isso, o governo brasileiro anunciou um edital para apoiar até 500 cursinhos populares em 2026, com investimento de R$ 108 milhões, porque, entre uma treta internacional e outra, ainda dá tempo de ajudar os vestibulandos.
Vale lembrar que, há poucas semanas, Lula e Trump conversaram por telefone por cerca de 30 minutos. Na época, disseram que o clima foi “amigável”. Agora, parece que o WhatsApp está silenciado dos dois lados.
Mesmo com o discurso afiado, ainda se cogita um encontro entre os dois na Malásia. Se acontecer, será uma oportunidade única de medir se a tal “química excelente” virou só fumaça… diplomática.
Com informações: Área Vip
Fonte: https://newsrondonia.com.br/politica/2025/10/19/lula-e-trump-quimica-azeda-e-brasil-manda-recado-firme/